Unidade 3.1: Promover a aprendizagem ao longo da vida

No final desta unidade, conseguirei:

A Importância da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV)

  • A aprendizagem ao longo da vida implica a aquisição constante de novas competências e conhecimentos. Trata-se de um processo contínuo que começa numa idade muito precoce e se prolonga até à idade adulta. A aprendizagem ao longo da vida pode ser motivada tanto ao nível pessoal, como profissional.
  • De facto, quando falamos de aprendizagem ao longo da vida, não nos referimos apenas à educação formal (isto é, escolas e universidades), mas também à aprendizagem informal e não formal que tem lugar em contextos diferentes e experimentais: aprendizagem em contexto laboral, autodidatismo, programas de orientação e tutoria, etc.
  • Hoje em dia, as sociedades e as economias estão a mudar muito rapidamente: para os cidadãos de todas as origens demográficas, culturais e sociais, a aprendizagem ao longo da vida desempenha um papel essencial para os ajudar a manterem-se informados sobre as últimas tendências na evolução das tecnologias, as tendências do mercado de trabalho, as mudanças políticas e outros fenómenos sociais relevantes.

Benefícios da ALV

  • Em primeiro lugar, ao adquirirem novas competências e aptidões, os indivíduos contribuem para alargar as suas oportunidades profissionais, e a sua capacidade concreta de impulsionar a carreira profissional. 
  • Em segundo lugar, as pessoas que se comprometem com a aprendizagem ao longo da vida são mais flexíveis e resilientes às mudanças que ocorrem nas sociedades e nas economias. Em geral, quanto mais aptidões e competências se possui, menos ameaçadora se torna a incerteza do futuro.
  • Aprender novas competências, mesmo como passatempo, estimula as capacidades cognitivas do nosso sistema neurológico, o primeiro e mais importante antídoto contra os efeitos negativos do envelhecimento.

Por último, as pessoas que aperfeiçoam novas competências e adquirem novos conhecimentos desenvolvem uma autoconsciência muito maior das suas capacidades e potencialidades, uma mentalidade, e crescimento e um forte sentido de confiança em si próprias.

A ALV e o desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento

Um dos principais benefícios da aprendizagem ao longo da vida é a sua capacidade de ajudar as pessoas a desenvolver um sentido renovado de objetivo e motivação. A perceção que as pessoas têm das suas capacidades e potencialidades tem um grande impacte na sua abordagem à aprendizagem.

Pela própria natureza da sua caraterística principal, a aprendizagem ao longo da vida adota o conceito de uma mentalidade de crescimento. A aprendizagem ao longo da vida gera oportunidades de crescimento (profissional e pessoal).

Os formandos ao longo da vida estão muito conscientes das suas limitações, do que não sabem e do que não podem fazer. Apesar disso, são propensos a aceitar novos desafios e a trabalhar para obter resultados que os ajudem a colmatar as lacunas nos seus conhecimentos e competências..

A adoção de uma mentalidade de crescimento ajuda-o a reforçar a sua resiliência face às dificuldades, a encontrar formas criativas de ultrapassar os desafios do dia a dia e a enfrentar os contratempos e os erros.

Elementos definidores de uma mentalidade de crescimento

Tudo isto (e muito mais) são traços comportamentais de quem aprende ao longo da vida para realizar as ambições desejadas.

ALV e crescimento profissional

  • O mercado de trabalho exige trabalhadores competitivos e capazes de se adaptarem a contextos operacionais em constante mudança. Quanto mais aptidões e competências um trabalhador tiver, maiores serão as possibilidades de dar um grande salto na sua carreira profissional num curto período.
  • Os indivíduos que possuem um conjunto variado de aptidões e competências são também capazes de assumir diferentes papéis e responsabilidades, são flexíveis e adaptáveis a diferentes domínios, pelo que podem encontrar trabalho em diferentes indústrias e setores com relativa facilidade.
  • As pessoas empenhadas na aprendizagem e no crescimento também estão ansiosas por melhorar ainda mais, por aperfeiçoar as suas aptidões e competências. Ambicionam e esperam mais de si próprias e percorrem um caminho de desenvolvimento contínuo. Através da autorreflexão sobre o que pode ser melhorado, abrem novas oportunidades de promoção e progressão na carreira.
  1. A aprendizagem ao longo da vida não se limita às aptidões e competências técnicas. A aprendizagem ao longo da vida abrange todas as esferas da vida social de um indivíduo: um forte impacte é gerado também nas competências interpessoais e, em geral, na forma como se interage com o meio envolvente.
  2. Os formandos ao longo da vida servem de exemplo enquanto indivíduos compassivos e fiáveis. Como parte do seu crescimento pessoal, elevam proativamente os outros, espalham positividade e contribuem para a melhoria das comunidades a que pertencem.
  3. Até certo ponto, comprometer-se com a aprendizagem ao longo da vida é uma prática natural de autocuidado: ao abraçar este processo contínuo de autodesenvolvimento, as pessoas tendem naturalmente a ter um maior sentido de eficácia, , a apreciar o lado positive da vida e, de um modo geral, a ter uma melhor sensação de satisfação pessoal e de gratidão..

A ALV e a relação com a mentalidade de crescimento

  • Como já vimos, a aprendizagem ao longo da vida é a base de uma mentalidade de crescimento. Por sua vez, o desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento alimenta o empenho de um indivíduo na aprendizagem ao longo da vida. Cada um deles alimenta e sustenta o outro.
  • A adaptabilidade e a resiliência que acompanham uma mentalidade de crescimento são facilitadas também pela capacidade dos indivíduos de aprenderem e experimentarem novos conhecimentos e competências. Quanto mais se sabe, quanto mais se pode fazer, mais facilmente se está à vontade, mesmo fora da zona de conforto.
  • O conceito de mentalidade de crescimento alimenta o pressuposto de que há sempre algo de novo para fazer e algo de novo para aprender. É precisamente isto que a aprendizagem ao longo da vida incorpora, reforçando a ideia de que as pessoas têm a capacidade e a oportunidade de alargar continuamente os limites dos seus conhecimentos.
  • De certa forma, um compromisso de aprendizagem ao longo da vida por parte de um indivíduo é uma manifestação tangível e concreta da mentalidade de crescimento em ação..

ALV e a perceção da autoeficácia

  • O sentido de autoeficácia é a crença de um indivíduo na sua capacidade de fazer algo acontecer. As pessoas com um elevado sentido de autoeficácia têm uma forte confiança nos seus meios e no seu potencial de sucesso. Através da aprendizagem ao longo da vida, à medida que uma pessoa continua a desenvolver aptidões, competências ou conhecimentos em qualquer domínio, como a gestão de relações com supervisores ou clientes, vai-se sentindo cada vez mais eficaz nessa área.
  • O desenvolvimento de um sentido de autoeficácia é construído através de um progresso consistente e gradual. Cada pequeno resultado é importante, aumenta a confiança, reforça o comportamento positivo e constrói uma base valiosa de experiência.
  • A curva de aprendizagem nunca deve ser demasiado acentuada. Em vez disso, a aprendizagem deve ser estruturada em tarefas geríveis com objetivos pequenos e intermédios. Estabelecer objetivos demasiado ambiciosos em relação às suas capacidades atuais pode levar à frustração e ao fracasso. Seja gentil consigo próprio e realista quanto ao que pode alcançar, tendo em conta as suas circunstâncias.

Ferramentas e estratégias

Comecemos por definir objetivos...

O primeiro passo que se recomenda para organizar o seu plano de aprendizagem ao longo da vida é identificar os objetivos e as ambições.

  • Um objetivo bem estruturado é fundamental para o manter empenhado e concentrado 
  • Sem uma ideia clara do seu destino, nunca saberá em que direção está a ir, e onde acabará realmente por chegar...
  • Na prática, existem muitas abordagens e métodos diferentes para identificar metas e objetivos:
    • Método SMART
    • Método WOOP
    • Método CLEAR
    • Etc…

Exemplo: definir objetivos da forma mais difícil...

As suas metas e objetivos devem ser difíceis (HARD):

  • Heartfelt): pertencem-lhe realmente, são desejados, quer realmente realizá-los, estão ligado à sua personalidade e aos seus desejos mais profundos
  • Animated): são fáceis de visualizar, consegue ver-se a atingi-los e pode sentir a grande sensação de conquista que daí advém
  • Required): estes objetivos conduzem a resultados que são realmente necessários, de tal forma que não existe um plano B
  • Dard): são objetivos ambiciosos, exigentes e, por vezes, até cansativos, mas, apesar disso, concretizáveis, motivadores e muito estimulantes

Se os objetivos e as ambições que estabeleceu para si são DIFÍCEIS (HARD), está perante uma viagem que irá maximizar o seu desempenho e testá-lo no melhor das suas capacidades 

Abordagens ou Ferramentas

Como qualquer grande atleta pode confirmar, a excelência é uma questão de planeamento meticuloso, prática contínua e exercício.

  • Agora que os seus objetivos estão definidos, é altura de definir o ritmo e a forma como pretende avançar para as suas metas:
  • Planeie um calendário de atividades
  • Atribua intervalos de tempo à tarefa específica em que se quer concentrar
  • Enumere todos os recursos de que poderá necessitar durante o processo
  • Pense em grande, mas dê pequenos passos 
  • Identifique parâmetros de desempenho que o ajudem a acompanhar os seus progressos
  • Acompanhe os resultados que obtéme não se preocupe em apressar o processo

Exemplo e modo de utilização: programação de um plano de ação

Quando está prestes a começar algo, seja um passatempo que o apaixona, aprender novas competências informáticas, escrever um livro, etc, é importante considerer o fator tempo. É necessário definir uma agenda rigorosa, mas suficientemente flexível para não gerar demasiado stress. 

O seu compromisso com esta nova atividade materializa-se num plano de ação em que indica com precisão o que vai fazer/realizar durante um determinado período de tempo. 

Lembre-se de que tem o controlo do tempo que pretende atribuir a determinadas tarefas. Este exercício de planeamento deve ajudá-lo a dividir a carga de trabalho global em atividades mais pequenas e mais fáceis de gerir. 

O importante é que associe cada micro-tarefa que vai realizar a: 1) um resultado específico esperado, 2) um prazo de referência. Se conseguiu atingir os resultados esperados no prazo previsto, isso significa que está no bom caminho.

Exemplo de calendário e plano de ação semanal

Os quadrados azuis indicam exemplos de intervalos de tempo semanais que pode dedicar a qualquer tipo de nova atividade que esteja interessado em realizar. Aí, indicará o objetivo para o dia e o que deve ser considerado alcançado. 

A soma das tarefas que realiza numa semana deve conduzi-lo a progressos pequenos, mas importantes e graduais.

Desta forma, dia após dia, graças a passos curtos, mas contínuos , aproxima-se cada vez mais do(s) seu(s) objetivo(s) difícil(s).

Exemplo de calendário e plano de ação mensal

Crescimento e desenvolvimento interpessoal

Está à vontade para se sentir desconfortável

    • Em psicologia, existem muitos testes de personalidade nos quais as pessoas confiam para identificar os pontos fortes e fracos dos seus padrões de comportamento e a forma como estes afetam as suas relações com os outros (colegas, família, amigos, entes queridos, etc.).
    • Se não tiver tempo para tal, a maneira mais fácil de saber onde pode melhorar como amigo, amante ou colega é simplesmente perguntar.
  • O que pensam de mim, o que estou a fazer de errado, o que posso melhorar, etc. Estas são perguntas que pode fazer. Esteja preparado para o inesperado; pode não gostar do que vai ouvir.
  • Admitir os seus erros e aceitar feedbacks críticos são traços fortes de uma personalidade com mentalidade de crescimento.
  • O feedback que irá receber é um ponto de partida relevante para o seu percurso de desenvolvimento profissional e pessoal.

Exemplo e modo de utilização: feedback de 360 graus

Imagine que quer saber qual é a perceção que os seus colegas têm de si. 

  1. Em primeiro lugar, encontre um espaço tranquilo e, sozinho, elabore uma lista de comentários gerais, perceções e opiniões que pensa que eles podem ter sobre si.
  2. Selecione um pequeno grupo de pessoas cuja opinião seja importante para si enquanto profissional e trabalhador. Certifique-se de que inclui não só os seus pares, mas também os seus supervisores e as pessoas que supervisiona. Afinal, quer receber um feedback de 360 graus.
  3. Peça-lhes que sejam o mais transparentes possível na forma como o vêem enquanto profissional e, antes de mais, como pessoa.
  4. Depois de ter reunido e recolhido as suas reações, proceda à avaliação da forma como correspondem às suas expetativas. 
  5. Seja maduro na forma como decide responder a críticas e comentários negativos; trate as pessoas com dignidade e respeito, mesmo perante a adversidade e o conflito.
  1. 1. Encontre os seus objetivos HARD (10 min.)

Encontre um espaço tranquilo e dedique algum tempo a refletir sobre as seguintes questões de autorreflexão. Não há respostas certas ou erradas. Trata-se de um puro exercício de autorreflexão para o ajudar a compreender melhor o que pode impulsionar e motivar o seu crescimento.

Sentidos (objetivos que são profundamente importantes para si)

  • Que atividades ou conquistas me fazem sentir mais entusiasmado?
  • Quando é que me senti apaixonado ou inspirado na minha carreira ou na minha vida pessoal? O que estava a fazer nessa altura?
  • Quais são os meus valores fundamentais com os quais quero alinhar os meus objetivos?
  • Que impacte quero que o meu trabalho ou a minha vida tenham nos outros ou no mundo em geral?
  • Qual é o problema ou desafio na minha área ou comunidade que me interessa profundamente resolver?
  • Quem é que me inspira e o que é que o seu percurso ou sucesso tem de especial para mim?
  1. Animados (objetivos que se podem imaginar e dar vida)

    • Se atingir este objetivo, como será a minha vida daqui a um, cinco ou dez anos?
    • Como me sentiria se atingisse este objetivo? Consigo imaginar-me a celebrar ou a apreciar os resultados?
    • Consigo visualizar os passos que tenho de dar para atingir este objetivo? Como é que seria cada etapa?
    • O que é que o sucesso representa para mim - ao nível pessoal, profissional ou em termos de impacte?
    • Como é que a concretização deste objetivo mudaria a minha vida ou rotina diária?

    Necessários (objetivos que são essenciais)

    • Que objetivo considero absolutamente necessário para a minha felicidade, carreira ou crescimento pessoal?
    • Quais seriam as consequências se eu don’t não atingisse este objetivo?
    • Este objetivo está ligado a algo que tenho de alcançar para a minha progressão na carreira ou para a minha realização pessoal?
    • O que é que precisa de mudar na minha vida neste momento e qual é a urgência que tenho em fazer essa mudança?
    • Que objetivos não são inegociáveis para mim, independentemente do esforço exigido?
    • De que competências, conhecimentos ou experiências necessito para me manter competitivo na minha área ou relevante no futuro?
  1. Difíceis (objetivos que o desafiam e ultrapassam a sua zona de conforto)

    • Qual foi o objetivo mais desafiante ou ambicioso que alguma vez estabeleci para mim próprio? Consegui atingi-lo? O que é que aprendi?
    • Que receios ou incertezas tenho em relação à definição de objetivos maiores e mais ambiciosos?
    • Que competências, recursos ou conhecimentos preciso de adquirir para atingir os meus objectivos mais ambiciosos?
    • Qual é o grande objetivo que me assusta, mas ao mesmo tempo me entusiasma?
    • Como é que me posso esforçar para ir além do que acredito ser possível?
    • Em que áreas da minha vida tenho estado a jogar pelo seguro e como posso estabelecer objetivos que me levem a crescer?
  1. Teste de stress às suas intenções e força de vontade (10 min.)

Agora que já tem uma ideia preliminar dos seus objetivos HARD, foque-se nos seguintes aspetos:

  • Quais são as minhas maiores fraquezas/medose como podem impedir-me de atingir objetivos ambiciosos e com impacte?
  • Estou disposto a comprometer-me com um objetivo difícil , mesmo que exija muito tempo, esforço ou sacrifício?
  • Como me manterei motivado quando o caminho para o meu objetivo se tornar difícil ou pouco claro?

Estas perguntas são propositadamente provocatórias. Pela forma como estão estruturadas, estas perguntas obrigam-nos a lidar com traços e caraterísticas da nossa personalidade que normalmente tentamos evitar. Falar de medos e fraquezas gera uma profunda e desagradável sensação de desconforto. No entanto, as fraquezas também fazem parte da equação da aprendizagem ao longo da vida: as pessoas que adotam uma mentalidade de crescimento sabem reconhecê-las, lidar com os seus receios e trabalhar no sentido de as ajudar a transformá-las em oportunidades de crescimento. Estar consciente do que o pode impedir é o primeiro passo para o afastar do seu caminho.

Perguntas de reflexão

  • Como posso adotar uma mentalidade de principiante na minha vida quotidiana?
  • O que posso fazer para me manter humilde e aberto, mesmo em áreas em que tenho experiência, para continuar a aprender e a crescer?
  • Como é que encaro o próprio processo de aprendizagem?
  • Que novas competências adquiri no último ano?
  • Que medidas imediatas posso tomar hoje que contribuam para o meu crescimento a longo prazo?
  • Como posso equilibrar melhor os objetivos de aprendizagem a curto prazo com o desenvolvimento pessoal e profissional a longo prazo?
  • Como é que abordo temas que me parecem intimidantes?
  • Que recursos ou hábitos me ajudam a manter o meu compromisso?
  • Quais são os maiores desafios que enfrento quando tento comprometer-me com algo?
  • Como é que me mantenho curioso e aberto a novas ideias?
  • Que temas ou áreas de conhecimento fora da minha carreira me interessam?
  • Como é que posso utilizar melhor os contratempos e os fracassos como momentos de aprendizagem?

Estudo de caso

O poder de acreditar que se pode melhorar | Carol Dweck | TED

A TED Talk de Carol Dweck salienta o poder transformador da mentalidade de crescimento, que é a crença de que podemos melhorar as nossas capacidades e inteligência através do esforço e da aprendizagem. Ao aceitar os desafios, encarar o fracasso como uma parte do processo e concentrar-se no esforço e não no talento inato, os indivíduos podem cultivar a resiliência, a perseverança e o gosto pela aprendizagem, o que conduz a um maior sucesso em todas as áreas da vida.

Pergunta 1:Com base no que acabou de aprender sobre a mentalidade fixa versus mentalidade de crescimento, onde se situaria?

Pergunta 2: Como exprimiria, por palavras suas, o poder da noção de ...ainda não?

Pergunta 3: Quais são os riscos de elogiar apenas o talento e a inteligência e como é que isso pode ter efeitos na educação?

Prática recomendada

  • Pense nos desafios como oportunidades “mascaradas”
  • Em vez de “não posso”, tente dizer “não posso... ainda” 
  • Recompense o esforço e as estratégias, não apenas os resultados
  • Seja maduro quando confrontado com críticas
  • Os fracassos são a melhor fonte de conhecimento
  • Mantenha-se curioso e apaixonado pela vida
  • Celebre os êxitos, por mais pequenos que sejam;
  • Rodeie-se de pessoas positivas

Sabia que?

O cérebro muda ao longo da vida (neuroplasticidade):

Os adultos podem continuar a aprender novas competências até à velhice, desde que se mantenham mentalmente ativos e continuem a estimular as suas capacidades cognitivas.

Uma mentalidade de crescimento conduz a um melhor desempenho:

Os indivíduos tendem a ter um desempenho superior ao dos seus pares, mesmo quando os níveis de competências iniciais são semelhantes, quando são avaliados com base no seu grau de criatividade nos seus esforços para encontrar uma solução.

As pessoas com mentalidade de crescimento utilizam padrões de linguagem diferentes:

As pessoas com uma mentalidade de crescimento utilizam frequentemente “ainda não” em vez de “não consigo”, uma caraterística que simboliza a sua crença nas suas capacidades e potencialidades.

ATIVIDADE PRÁTICA

Crie o seu "desafio de mentalidade de crescimento"

  • Pense em algo que evitou fazer durante muito tempo por preguiça ou por medo de ser inadequado (por exemplo, criar um blogue, aperfeiçoar o discurso em público, praticar francês, pedir uma promoção, o que quer que seja).
  • Crie um objetivo HARD em torno dele e utilize as técnicas de calendário apresentadas anteriormente para elaborar um plano de ação (por exemplo, escrever um artigo por semana a partir do próximo mês, pedir ao meu amigo uma vez por semana para ouvir a minha apresentação, comprar um novo livro de gramática e fazer exercícios todos os sábados e segundas-feiras de manhã, convocar uma reunião com a direção na segunda-feira, etc.).
  • Defina os seus objetivos a curto, médio e longo prazoe procure a excelência (por exemplo, participar nas conferências nacionais de blogues do próximo ano, participar num espetáculo de teatro, viver para França durante um mês no próximo verão, coordenar a nova divisão de produção nos EUA, etc.).
  • Prepare uma lista de perguntas autorreflexivas que o acompanharão na experiência:: como é que a sua mentalidade está a mudar e porque é que evitou isto durante tanto tempo? Como é que a sua atitude está a mudar? Como é que os outros estão a reagir? O que é que aprendeu sobre si próprio? Etc...

Hora do Quiz!

Principais conclusões

  1. A mentalidade de crescimento estimula a aprendizagem contínua através da aceitação de desafios
  2. A aprendizagem ao longo da vida e uma mentalidade de crescimento criam resiliência, adaptabilidade e criatividade
  3. Ambas encaram o desenvolvimento pessoal e profissional como um projeto contínuo ao longo da vida
  4. A mentalidade de crescimento motiva o empenhamento na aprendizagem ao longo da vida através de esforços pequenos, constantes e incrementais
  5. Em conjunto, permitem que os indivíduos procurem ativamente novas competências e conhecimentos

Financiado pela União Europeia. Os pontos de vista e as opiniões expressas são as do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da Agência de Execução Europeia da Educação e da Cultura (EACEA). Nem a União Europeia nem a EACEA podem ser tidos como responsáveis por essas opiniões. Projeto número 2022-2-IE01-KA220-VET-000099488000099488

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